Um balanço da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que 259 pessoas morreram em Moçambique e 56 no Malawi. Já o levantamento do Ministério da Defesa do Zimbábue aponta que 259 morreram no país.
A chefe do escritório humanitário da ONU para o sul e leste da África, Gemma Connell, afirmou que os números podem subir, principalmente em Moçambique, onde uma vasta região continua inundada.
O secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Elhadj As Sy, afirmou que o número de mortes pode passar de mil, como o presidente de Moçambique havia previsto inicialmente.
Ele ressalta que a necessidade de ajuda humanitária é grande. "Eles não estão nem perto da magnitude do problema. Temo que veremos melhor nas próximas semanas e meses. Devemos nos preparar", afirmou
Mas a distribuição de alimentos a milhares de sobreviventes começou de forma caótica, provocando cenas de raiva e frustração, enquanto as equipes de resgate tentam socorrer os sobreviventes presos em telhados
Em Dondo, no centro de Moçambique, centenas de pessoas correram na quinta-feira para receber uma ração em uma escola transformada em campo de deslocados, constatou a AFP.
Após destruir Beira, que é a segunda maior cidade de Moçambique, com ventos de mais de 177 km/h, seguidos de chuvas torrenciais, o ciclone seguiu para os países vizinhos Zimbábue e Malawi.
Após destruir Beira, que é a segunda maior cidade de Moçambique, com ventos de mais de 177 km/h, seguidos de chuvas torrenciais, o ciclone seguiu para os países vizinhos Zimbábue e Malawi.
No Zimbábue foi decretado luto nacional de dois dias, e os sobreviventes continuam buscando entre os escombros o que pode ser salvo.
Cerca de 200 pessoas, incluindo 30 estudantes, seguem desaparecidas no Zimbábue
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