O delegado Daniel Rosa assumiu o cargo de titular da Delegacia de Homicídios. A partir de agora, ele será o responsável pela investigação das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Em entrevista à imprensa depois da rápida cerimônia, Daniel Rosa não quis confirmar buscas por armas jogadas ao mar e disse que, como na primeira fase, o sigilo no caso Marielle será fundamental. 

“Desde o anúncio dessa mudança, estamos com uma equipe de transição para que a investigação não pare. E perguntas sensíveis como essa da arma não serão abordadas ainda”, explicou.

O delegado disse ainda que vai usar toda a tecnologia da primeira fase na segunda fase da investigação do caso: "É um caso muito relevante, sensível, e que a polícia está empenhando todos os esforços para dar uma resposta satisfatória. Nessa investigação, em especial, vão ser aplicadas todas as técnicas que já vinham sendo aplicadas pela Polícia Civil".

Em seguida, Marcus Vinicius Braga disse que Daniel Rosa tem todas as condições de conseguir bons resultados, inclusive na continuação da investigação da morte de Marielle e Anderson Gomes. “Você tem uma missão: a segunda fase na investigação do caso Marielle. Você terá todo o nosso apoio”, disse o secretário

Para Giniton Lages, a qualidade de investigação do caso Marielle precisa ser levada a todos os casos. “Toda vida importa. Isso a gente não pode perder de meta”, afirmou.

"O sentimento que eu estou vivenciando é um turbilhão. Muita coisa passando pela minha cabeça, e por um círculo que se fecha. Estou na Delegacia de Homicídios desde a sua criação. Eu digo que é um fechamento de ciclo porque é preciso novos objetivos e novas missões. Ir para um outro momento na carreira. É para frente que se olha", disse Giniton.

"Devo agradecer ao delegado Marcus Vinicius que confiou na nossa continuidade na investigação do caso Marielle. Haveria uma mudança, mas o secretário entendeu que não era o momento para haver essa troca”, completou o delegado.